Como comprovado cientificamente, jogar e estudar xadrez é um forte auxílio para o desenvolvimento de memória, concentração, raciocínio analítico e sintético, poder de decisão, autocontrole, paciência, tomada de decisões, planejamento, aprendizagem de línguas estrangeiras e uma série de outros benefícios pedagógicos. Em função disso, cada vez mais escolas vêm implementando o ensino do jogo em suas rotinas. Mas como fazer isso de forma adequada?
A primeira barreira a ser quebrada é a de que aprender a jogar xadrez é muito complexo. Isso, absolutamente, não é verdade. Experiências ao redor do mundo demonstram que especialmente as crianças não apresentam grande dificuldade nesse processo. Obviamente, para jogar bem de verdade, vai ser necessário muito treino e prática. Como em outras áreas acadêmicas e/ou esportivas.
Mas o fato é que esse entrave inicial contribui negativamente para a popularização do jogo no Brasil. Dessa forma, não são muitos os profissionais habilitados a pensar uma programação sistematizada, bem como estratégias para tornar a aula mais divertida. E esse é um primeiro diferencial do nosso Curso de Xadrez para Professores: ele é pensado e produzido por um Mestre Nacional, com experiência de duas décadas de ensino em diferentes espaços: sala de aula, escola especializada, atendimentos individuais, de forma online e presencial – bem como organização de eventos.
Nicolau Leitão aprendeu a mover as peças por volta dos seis anos de idade, com o pai. Aos nove, passou a treinar para competir – e acumulou títulos importantes, como os de Campeão Brasileiro Sub 14 Rápido e Sub 2200, que lhe garantiu a titulação de Mestre Nacional. Apaixonado pelo jogo, ele abandonou um concurso público federal na área de formação acadêmica (Comunicação Social) para dedicar-se exclusivamente à disseminação do jogo de xadrez. Como ele gosta de repetir, acredita tanto no potencial transformador do jogo que fez da luta pela popularização uma missão de vida.
Assim é, também, que o curso oferece uma espécie de mapeamento das principais dificuldades apresentadas pelos alunos, de forma geral. Como melhorar a compreensão da forma de executar um xeque-mate? Como ensinar os movimentos especiais? Aliás, o que são mesmo “promoção, roque e captura en-passant”? Esses são apenas alguns exemplos básicos, do ponto de vista técnico.
Podemos reforçar, ainda de acordo com o ponto de vista do Prof. Nicolau, que o mais importante para o aluno é que ele consiga se divertir com o jogo. O entendimento é que o pacote pedagógico, cognitivo e sócio-cultural devem ser valorizados pelo professor e por quem eventualmente dirija um projeto enxadrístico. Mas o que realmente motiva o praticante é o desafio. Assim, o profissional a facilitar a aprendizagem precisa quase que assumir uma persona para fazer analogias dentro do universo de interesse (por exemplo, futebol, música, heróis etc), de forma a construir aulas lúdicas, instigantes, desafiadoras.
Portanto, mesmo que o potencial pedagógico já seja um fenômeno comprovado, ainda há muito campo a ser desbravado quando pensamos no processo de ensino e aprendizagem do jogo de xadrez no Brasil. E é dessa forma que esperamos contribuir, oferecendo caminhos em termos de conteúdo, metodologia e didática para um melhor entendimento entre as partes envolvidas e os resultados esperados.
Estão abertas as inscrições para o Curso de Formação em Xadrez para Professores
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